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Hoje foi dia de partir para mais uma etapa da jornada da procura de emprego, mais uma fase de mais um processo de recrutamento.
Depois de duas horas enfiada numa sala a fazer testes psicotécnicos e outras cenas (tudo coisas tenebrosas, que só servem para uma pessoa se sentir uma atrasada mental porque não vê uma sequência lógica onde é preciso haver uma e a sentir-se ainda mais insegura e ansiosa em relação a conseguir ou não o emprego), e mais uma hora perdida numa sala de espera de um hospital para uma consulta (o sistema estava lento e quando finalmente fiz a admissão o médico decidiu ir dar uma voltinha) a pessoa deliberou que, já que me tinha deslocado a Lisboa, era hora de aproveitar para ir fazer coisas mais giras para compensar. Primeiro, foi ver marchar em instantes um crepe com gelado de Ferrero Rocher e chantili - eram quase 18h e eu tinha comido um iogurte e uma sandes de queijo de manhã - que me soube por esta vida e pelas próximas. Eu juro que senti apoderarem-se de mim aquelas toxinas da felicidade que diz que as drogas e o sexo também libertam, senti-me a ficar verdadeiramente feliz e lembro-me de pensar que, por cada coisa má que existe nesta vida também há uma coisa boa que a faz valer a pena, e aquele crepe era uma delas.
Enfim, desejos gastronómicos satisfeitos, e já que se estava num espaço comercial, foi hora de satisfazer outras necessidades, desta vez nos saldos da H&M, de onde veio uma camisinha preta (não tinha nenhuma!) e uma camisa de seda por metade do preço para a mamã, que veste uns tamanhinhos mais para cima e nesses há sempre coisas giras nesta altura (não se pode ter tudo).
E pronto fica assim reestabelecido o equilíbrio no universo. Agora é só esperar que as outras pessoas que fizeram os testes ainda sejam mais retardadas que eu.
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