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Não, não é castigo suficiente acordar cedo ao sábado de manhã para ir trabalhar, quando se saiu já muito de noite no dia anterior. Tenho que ainda que ter por companhia: um colega africano, que por sua vez me presenteia com RDP África como banda sonora do trabalho; e enfermeiras em intervalo da formação a ter conversa próprias do ofício, o que, para os mais desatentos, significa percorrer o rol de todas as coisas que o corpo humano tem de nojento com recurso a expressões como "prótese ocular", "clister", "cheiro a sangue" e ainda a maravilhosa constatação "mete-me mais nojo o vomitado do que o cocó".
Ah, e já disse que está frio e a chover?
Bom dia!
Quando estou com amigas que conheço desde miúda, e com as quais vivi situações que já se passaram há imenso tempo, acaba sempre por haver uma altura em que alguém fala de alguma situação engraçada e todas elas se lembram de as coisas terem acontecido da forma como eu me lembro. Pode parecer algo extremamente banal, mas eu tenho uma imaginação muito fértil e tendência para começar a questionar as minhas memórias, e é nessa altura que eu tenho um momento "ah que bom, afinal isto aconteceu mesmo e não fui eu que inventei". E sinto-me mesmo bem, é giro perceber como mesmo que cada um tenha uma percepção individual das coisas, conseguimos ter esta espécie de memória colectiva.
Adoro as minhas "amigas-disco-externo"!
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